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8/27/2012

Vocação Missionária [Primeira Parte]


A única missão da Igreja se diferencia pela diversidade das circunstancias em que ela é realizada. Há comunidades com uma longa caminhada e com uma certa maturidade na vivencia da própria fé. Estas se apresentam bem organizadas, capazes de responder adequadamente às suas necessidades internas; contam com sacerdotes, religiosos e leigos comprometidos; irradiam o testemunho do evangelho no seu ambiente; comprometem-se de forma eficaz com a missão universal da Igreja. Nestas, a ação pastoral busca animar a comunidade para que se mantenha sempre viva e cresça no seu dinamismo. Outra situação de missão é a que se coloca entre grupos humanos que já formaram comunidades vivas, mas que, no presente, estão como que envelhecidas. Perderam o sentido vivo da sua fé e já não se reconhecem mais como membros da Igreja e nem mesmo como discípulos de Cristo. Para estes ambientes, a Igreja fala da necessidade de uma “nova evangelização”. É preciso ajudar estas pessoas a redescobrirem o sentido de sua fé.


Para ser missionário é preciso ter dentro de si um grande amor a Deus e uma grande paixão pelo Reino, a tal ponto que ame de coração o povo para o qual foi enviado. 

A missão só pode ser vivida com expressão de amor.



Uma terceira situação é a da missão vivida entre povos e grupos humanos onde Cristo e o evangelho ainda não foram anunciados. 

Este é propriamente o âmbito da missão Ad Gentes (RMi 33).




Adaptação do artigo de: BALSAN, Luiz; GIRARDI, Lírio. Vocação Missionária. Revista MISSÕES, Ano 30, n. 8, abr. 2003. Formação Missionária, p.20. [Primeira Parte]

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