A única missão da Igreja
se diferencia pela diversidade das circunstancias em que ela é realizada. Há comunidades
com uma longa caminhada e com uma certa maturidade na vivencia da própria fé. Estas
se apresentam bem organizadas, capazes de responder adequadamente às suas
necessidades internas; contam com sacerdotes, religiosos e leigos
comprometidos; irradiam o testemunho do evangelho no seu ambiente; comprometem-se
de forma eficaz com a missão universal da Igreja. Nestas, a ação pastoral busca
animar a comunidade para que se mantenha sempre viva e cresça no seu dinamismo.
Outra situação de missão é a que se coloca entre grupos humanos que já formaram
comunidades vivas, mas que, no presente, estão como que envelhecidas. Perderam o
sentido vivo da sua fé e já não se reconhecem mais como membros da Igreja e nem
mesmo como discípulos de Cristo. Para estes ambientes, a Igreja fala da
necessidade de uma “nova evangelização”. É preciso ajudar estas pessoas a
redescobrirem o sentido de sua fé.
Para
ser missionário é preciso ter dentro de si um grande amor a Deus e uma grande
paixão pelo Reino, a tal ponto que ame de coração o povo para o qual foi
enviado.
A missão só pode ser vivida com expressão de amor.
Uma
terceira situação é a da missão vivida entre povos e grupos humanos onde Cristo
e o evangelho ainda não foram anunciados.
Este é propriamente o âmbito da
missão Ad Gentes (RMi 33).
Adaptação
do artigo de: BALSAN, Luiz; GIRARDI, Lírio. Vocação Missionária. Revista MISSÕES, Ano 30, n. 8, abr. 2003.
Formação Missionária, p.20. [Primeira Parte]
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