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8/08/2012

VOCAÇÃO À SANTIDADE


A maneira de entender a espiritualidade vocacional nos leva a conhecer o ser humano, criado à imagem e semelhança do Deus Trindade, como alguém atraído permanentemente pelo Pai, escolhido pelo Filho, consagrado, enviado e sustentado pelo Espírito Santo para a vocação universal: ser santo como Deus é santo:

  Atraídos, chamados, pelo Pai: para chegarmos perto, nos aproximarmos de Jesus: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia”.

Deus Pai, além de nos chamar à existência e nos dar a vida gratuitamente, nos dá também a liberdade própria de filhos. Graças a essa liberdade é que a resposta depende sempre do ser humano, embora ajudado pelo Espírito Paráclito;

·     Escolhidos pelo Filho: “não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que te escolhi e os designei para irdes para irdes e produzirdes fruto” (Jo 15, 16).

Ao sermos chamados à fé, pelo batismo, somos escolhidos também gratuitamente, pelo Filho e entramos assim no discipulado ou seguimento de Jesus Cristo, nos comprometendo a viver como irmãos, colaborando com os outros na construção da comunidade, na busca da verdade, da justiça e da Paz. Isto é, no trabalho para que o Reino de Deus se torne cada vez mais presente e transparente no aqui e agora de cada um;

·       Enviados em missão pelo Espírito Santo (At 13, 1-3), no livro dos Atos dos Apóstolos encontramos as instruções de Jesus aos seus discípulos depois da sua ressurreição, dadas “por meio do Espírito Santo” (At 1,1): “vocês serão revestidos com a força que vem do alto” (Lc 24, 49), “receberão a força do Espírito Santo” (At 1,8), e esta força terá um efeito transformador nos discípulos: “para que vocês sejam minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os extremos da terra” (At 1,8). Essa força do Espírito Santo é a mesma que impulsionou Jesus no começo de sua atividade missionária (Lc 4, 14);

Adaptação do artigo de: MEDINA, Salvador. Com-vocação à vida. Revista MISSÕES, Ano 30, n. 1, jan./ fev. 2003. Seção Espiritualidade, Segunda Parte.

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