Riquezas, bens, honrarias, status social,
nada disso é suficiente para realizar uma pessoa, porque ninguém se basta a si
mesmo. Deus chama a sua criatura a ser mais, a inserir sua vida e o sentido da
mesma no seu próprio mistério, no mistério do amor infinito e criador que se
encarnou na humanidade – Jesus Cristo – que se fez homem para que o ser humano
pudesse, já agora, usufruir da sua presença, dando-lhe uma orientação para o
além, não coforme a natureza, mas pelo dom de Deus.
A vocação do ser humano à
transcendência é algo de grandioso. Esta ideia só poderia vir de quem deu vida
à criatura. Alguma vez, já paramos para pensar na nossa fantástica posição em
relação a todos os demais seres criados? Não só uma vida humana há em nós, uma
vida natural, mas temos em nós a própria vida de Deus. Se assim é, deixemos de
o procurar longe, fora de nós, porque quanto mais o buscarmos fora, mais nos
distanciaremos, porque Ele habita em nós e é Ele o responsável pela nossa
realização e, portanto, pela nossa felicidade.
Fonte: Adaptação do artigo de: FRANZOI,
Rosa Clara. Vocação à transcendência: nascemos para a eternidade. Revista, Mundo e Missão, Pró-vocações, mar.,
2011.
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