Nascemos para uma vida que não se
encerra.
Todo ser humano
vive em constante processo de crescimento e precisa ser ajudado para que este
crescimento seja harmonioso. Porém, independente das poucas ou muitas condições
e oportunidades que lhe forem oferecidas, ele será sempre, pela liberdade, “o
ator principal do seu êxito ou do seu fracasso”. Este ser em crescimento – que
somos cada um de nós – perpassa a nossa existência e culmina na vida que está
além de nós, na vida que não se encerra, a vida eterna. Em outras palavras:
acreditemos ou não, nascemos para a eternidade e nossa passagem por este mundo
é muito breve comparada ao que virá depois. Isto acontece porque no mais
profundo do nosso ser, há um irresistível desejo de transcendência.
A criação
toda tem uma evolução, e nós criaturas, não fugimos à regra. Se alguém buscar o
seu crescimento, mas, somente na dimensão pessoal, social, com as capacidades
que a natureza lhe deu, poderá, sim, realizar um crescimento, mas apenas na linha
natural. Porem, nunca se satisfará com o que não conhece de melhor, fora e além
de si, até que não entrar num processo de busca interior mais profunda. O ser
humano é insaciável. Busca desesperadamente sua realização por muitos caminhos;
porém, jamais a encontrará se a buscar fora e distante daquele que o criou –
Deus. Podemos até dar-lhe outros nomes, segundo nossas crenças, mas a energia
da transcendência vem Dele.
Fonte: Adaptação do artigo de: FRANZOI,
Rosa Clara. Vocação à transcendência: nascemos para a eternidade. Revista, Mundo e Missão, Pró-vocações, mar.,
2011.
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