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1/22/2013

Chamado à viver em plenitude


Nascemos para uma vida que não se encerra.

Todo ser humano vive em constante processo de crescimento e precisa ser ajudado para que este crescimento seja harmonioso. Porém, independente das poucas ou muitas condições e oportunidades que lhe forem oferecidas, ele será sempre, pela liberdade, “o ator principal do seu êxito ou do seu fracasso”. Este ser em crescimento – que somos cada um de nós – perpassa a nossa existência e culmina na vida que está além de nós, na vida que não se encerra, a vida eterna. Em outras palavras: acreditemos ou não, nascemos para a eternidade e nossa passagem por este mundo é muito breve comparada ao que virá depois. Isto acontece porque no mais profundo do nosso ser, há um irresistível desejo de transcendência.


A criação toda tem uma evolução, e nós criaturas, não fugimos à regra. Se alguém buscar o seu crescimento, mas, somente na dimensão pessoal, social, com as capacidades que a natureza lhe deu, poderá, sim, realizar um crescimento, mas apenas na linha natural. Porem, nunca se satisfará com o que não conhece de melhor, fora e além de si, até que não entrar num processo de busca interior mais profunda. O ser humano é insaciável. Busca desesperadamente sua realização por muitos caminhos; porém, jamais a encontrará se a buscar fora e distante daquele que o criou – Deus. Podemos até dar-lhe outros nomes, segundo nossas crenças, mas a energia da transcendência vem Dele.

Fonte: Adaptação do artigo de: FRANZOI, Rosa Clara. Vocação à transcendência: nascemos para a eternidade. Revista, Mundo e Missão, Pró-vocações, mar., 2011.

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