“O nosso primeiro serviço
ao Reino de Deus é o anuncio de Cristo e da sua mensagem, com a palavra e com a
vida” [...] (Mc 2,2).
Ser missionário é responder ao
chamado que Cristo nos faz constantemente de ir e anunciar
o Evangelho a todos os povos. Nossa missão dentro da Igreja começa quando, pelo batismo, recebemos o chamado a sermos: “sacerdote, profeta e rei”, no serviço ao Reino de Deus. Sacerdote porque participamos do sacerdócio de Cristo, tornando-nos “outro Cristo”. Ser cristão é tornar-se profeta, porque devemos anunciar o plano de Deus e denunciar o que a ele se opõe. Como rei, nós servimos aos irmãos e à comunidade, e somos também herdeiros do Reino de Deus. E por esta graça nos tornamos membros vivos da Igreja.
o Evangelho a todos os povos. Nossa missão dentro da Igreja começa quando, pelo batismo, recebemos o chamado a sermos: “sacerdote, profeta e rei”, no serviço ao Reino de Deus. Sacerdote porque participamos do sacerdócio de Cristo, tornando-nos “outro Cristo”. Ser cristão é tornar-se profeta, porque devemos anunciar o plano de Deus e denunciar o que a ele se opõe. Como rei, nós servimos aos irmãos e à comunidade, e somos também herdeiros do Reino de Deus. E por esta graça nos tornamos membros vivos da Igreja.
Não sei dizer ao certo se alguém
influenciou diretamente a minha vocação. O que lembro é que ainda criança, com
pouco mais de 6 anos, dizia que queria ser padre. Fui coroinha até a
adolescência, e desde daquela época meu desejo vocacional só aumentou, e fui aprendendo
sobre a palavra de Deus e sentia cada vez mais o amor de Cristo em meu coração.
Fiz encontros vocacionais, participei de pastorais e movimentos jovens, e tudo
contribui para dar o meu sim a Deus. Mas antes de caminhar nesta direção vivi
como qualquer outro jovem, sempre em busca de sonhos e de realizações,
trabalhei, namorei, estudei numa universidade, e sempre me questionava se
estava no lugar certo, se realmente era esta a minha “missão”, pois o coração
era dividido entre dois “amores”, viver como leigo, ou seguir a vocação
sacerdotal.
Com o tempo, em um momento da
minha vida em que tudo caminhava muito bem, em eu que poderia fazer tanta
coisa, pois tinha um bom emprego, um bom salário, poderia ter “luxos” e
vivenciar “prazeres”, ou encontrar a mãe dos meus futuros filhos, decidi parar
e repensar meus objetivos, e disse o meu sim para Deus. Respondi sim a vocação
religiosa e missionária, junto aos Missionários Xaverianos, e estou seguindo o
caminho formativo rumo ao sacerdócio missionário.
A missão nos chama e a Igreja
necessita de pessoas que abracem a causa de anunciar a Boa Nova. Precisa de
jovens que com a sua juventude, agarrem o propósito de levar Jesus a todos os
povos. Vivemos em tempos onde é difícil seguir sem ser tentado pelo mundo, mas como
nos diz São Paulo: ''vivemos no mundo, mas não pertencemos a ele''. A única
certeza que temos é que: estamos aqui de passagem, e se faz necessário
querermos e almejarmos o céu, a glória eterna.
Como consagrado sigo o propósito
de proclamar a todos que Jesus Cristo é o nosso Salvador. O mundo está
justamente nos mostrando o contrário, vive como se Deus não existisse, e tem
feito de tudo para que as pessoas se afastem Dele. Prega-se que não é possível
viver a santidade, que é coisa do passado ir e seguir os ensinamentos da
Igreja, mas a força do jovem é grande e mostra a todos que é maravilhoso ser
cristão, ser de Deus, buscar a Deus e torná-lo conhecido por todos.
Sou feliz em seguir a vocação
religiosa, buscando servir o Reino de Deus. Vivo a missão de batizado e
consagrado. Como jovem, não é fácil viver como consagrado no mundo de hoje, mas
a força vem D’aquele que primeiro nos amou. Portanto, ser religioso, religiosa
ou vocacionado, é responder ao grande amor de Deus. Quando decidimos pela
vocação, não perdemos nada na vida, mas nos é acrescentado “bens e amores”
ainda maiores que, de outra forma não poderíamos conseguir: os bens recebidos
são as experiências que podemos fazer como missionários pelo mundo inteiro,
aprendendo da vida e da cultura de tantos povos, e os amores são: carinho,
afeto e gratidão que recebemos ao sermos acolhidos por novos país, mães e
irmãos que Deus vai nos apresentando no dia-a-dia da missão.
Atenciosamente,
Matias Filho
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