MISSIONÁRIO DA MISERICÓRDIA E DA PAZ
A
pergunta que todos fazem hoje aqui é: o que Francisco vai dizer ao México? Como
os mexicamos vão receber suas palavras.
O seu itinerário por lugares emblemáticos de males
nacionais é ao mesmo tempo um confronto com problemas que dizem respeito
diretamente ao povo e ao seu desânimo em relação à justiça, às instituições e à
própria convivência. As palavras de Francisco ajudarão como bálsamo para o
desânimo?
Despertará novos impulsos em uma sociedade que procurar crescer em
todos os setores? A resposta dos mexicanos é sim.
Os lugares que Francisco irá tocar nos próximos
dias dizem respeito às grandes preocupações e esperanças dos mexicanos. O tema
central da visita “Missionário da misericódia e paz” gira em torno a perguntas
sobre como recuperar a paz em um país que vive – como destacou nos dias
passados a imprensa local – “o seu pedaço de guerra”. O questionamento da
violência, da corrupção, do tráfico de drogas, a migração.
A imprensa internacional descreve a viagem como uma
viagem difícil pois tocará lugares complicados. Estará em Ecatepec, onde poderá
ver face a face uma das áreas mais violentas do país e com o mais elevado índice
de feminicidios e mulheres desaparecidas. Ciudade Juárez onde a Corte
Internacional dos Direitos Humanos e emitiu sentenças contra o país por causa
das “mortes de Juárez”. Irá a Michocán que é uma das áreas mais
“quentes” da
guerra contra o narcotráfico. Também visitará Chiapas que desde os anos 90
emergiu como referente da marginalização e exclusão da população indígena com a
insurreição “zapatista”. No norte do país, numa “missa binacional” poderá
apalpar a problemática da migração, de crimes e do tráfico de pessoas.
São lugares representativos dos fragmentos de
“guerra”, afirma a imprensa local.
Os mexicanos esperam muito desta visita de
Francisco, suas palavras e gestos. Certamente o “Papa latino-americano” não irá
depecioná-los.
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