O filho
de Deus obediente à vontade do Pai
A cena das tentações está intimamente vinculada à cena do batismo
e à genealogia de Jesus: é como Filho de Deus que Jesus é tentado (cf. Lc
4,3.9). Israel, depois de ter sido escolhido pelo Senhor como seu filho (Ex
4,22), foi conduzido pelo deserto, através de uma coluna de fogo (cf. Is
63,11.14), para ser tentado durante quarenta anos. A tipologia subjacente ao
relato das tentações de Jesus é a do Êxodo.
As três cenas das tentações descrevem Jesus como Filho de Deus, obediente à vontade do Pai. Por essa razão, ele não cede à sedução de usar seus poderes ou sua autoridade de Filho para uma finalidade distinta da que é a sua missão. A tentação é a de utilizar a sua condição de Filho de Deus em benefício próprio.
As três cenas das tentações descrevem Jesus como Filho de Deus, obediente à vontade do Pai. Por essa razão, ele não cede à sedução de usar seus poderes ou sua autoridade de Filho para uma finalidade distinta da que é a sua missão. A tentação é a de utilizar a sua condição de Filho de Deus em benefício próprio.
As três cenas fazem alusão às tentações do povo de Israel ao longo
da travessia pelo deserto. O relato não visa nos fazer compreender que as
tentações aconteceram num único momento da vida de Jesus; ele só pode ser lido
e compreendido no conjunto do evangelho, pois as tentações acompanharam Jesus ao
longo de toda a sua vida terrena.
Como Moisés, que antes de escrever as palavras da aliança jejua, assim também
Jesus, antes de começar o seu ministério público. Depois de dias de jejum, a
fome não aparece como uma tentação surpreendente. Ainda que o pão seja
necessário para a vida, a vida do ser humano não se reduz aos seus bens, nem se
resolve com um passe de mágica.
A segunda tentação é a da ambição da realeza humana, que Jesus
rejeita. Depois da multiplicação dos pães, querem fazer Jesus rei: "Jesus,
porém, sabendo que viriam buscá-lo para fazê-lo rei, retirou-se, de novo,
sozinho, para o monte" (Jo 6,15; Mc 8,31-33; Mt 27,42-43). Na cruz
zombavam dele e gritavam: "Rei de Israel que é, desça agora da cruz e
creremos nele!" (Mt 27,42).
A terceira tentação é a de realizar um sinal espetacular para ser
crido e reconhecido. Em Jo 6,30s, temos uma questão do mesmo tipo: "Que
sinal realizas para que vejamos e creiamos em ti?" A tentação de se fazer
valer aos olhos dos homens e de buscar a sua própria glória é algo presente em
toda a vida de Jesus.
No entanto, a pedagogia de Jesus é de outra sorte para conduzir as
pessoas à fé nele. A fidelidade de Jesus ao Pai, a clareza da vontade de Deus
para a sua vida, a convicção de sua missão, a força do Espírito Santo recebida
no batismo, permitem a Jesus não sucumbir nem cair no poder da tentação.
Neste
primeiro domingo da Quaresma Jesus nos ensina a renunciar tudo o que não é do
seu Reino.
Façamos
também nossas renúncias dizendo:
Todos: Queremos renunciar
• A busca do dinheiro a
qualquer preço
• A busca do prestígio
• A corrupção e a mentira
• O consumismo exagerado
• O apego exagerado aos bens desse mundo
• A religião como mercado
• A bebida alcoólica e a droga
• O culto ao nosso corpo
• O supérfluo e desnecessário
• O imperialismo e a ganância
• O autoritarismo e o machismo
• A pornografia e a prostituição
• As armas e a violência
• O desperdício de alimentos
• A insensibilidade para com as pessoas injustiçadas
• A busca do prestígio
• A corrupção e a mentira
• O consumismo exagerado
• O apego exagerado aos bens desse mundo
• A religião como mercado
• A bebida alcoólica e a droga
• O culto ao nosso corpo
• O supérfluo e desnecessário
• O imperialismo e a ganância
• O autoritarismo e o machismo
• A pornografia e a prostituição
• As armas e a violência
• O desperdício de alimentos
• A insensibilidade para com as pessoas injustiçadas
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